"Tanto por tão pouco
rouco
grito como em sufoco
(eu) sufoco
foco meus olhos negros
no espelho
cedo padece o velho
Cada fim de estação faz nascer nova esperança
Mas o término do verão mostra sempre a mesma dança
Trocamos as raízes por votos falsos de vida eterna
Destinados a aprendizes de uma fogo fátuo que não liberta
Nem tanto por tão pouco
tampouco
louco por pouco muito
minto
sinto o saber sozinho
finjo
tinto me desce o vinho
Cada fim de estação faz nascer nova esperança
Mas o término do verão mostra sempre a mesma dança
(silêncio de 4 seg)
Tanto por tão pouco
um morto
morro o vazio de um surdo
(ou mudo?)
mudo de direção
sem ação
aciono minha contra-mão
Tanto por tão pouco
(estou) solto
salto ao sabor do vento
que invento
tento mudar o rumo
me assumo
sumo com essa idéia"
Aí mais uma minha...
*ao som de Boa-Noite*
Nenhum comentário:
Postar um comentário