"Nos jornais, notícias de guerra
alguém vivo se importa de verdade?
por um segundo, param e pensam
desligam a TV e caminham pela cidade
O perigo a cada esquina
um sinal fechado pode ser sinônimo de morte
como o mal mora longe e não nos atinge
jogamos pôquer enfrentando a própria sorte
Pra tocar a consciência, só se a foice bater à porta
escapamos por um triz e dizemos ser coincidência
por sentido ou por instindo, desviamos pra outra rota
nos vendamos, amordaçados, num semi estado de demência
Reticências, reticências, reticências
e tudo começa outra vez
nos fechamos, num gesto cortês
como saída, a embriaguez
Eu pergunto se nisso há sentido
ver crianças com a vida ceifada
mães perdidas, chorando caladas
e indiferentes, virarmos a página"
*esse sinceramente acho uma bela porcaria*
2 comentários:
Muito bom Rúbia! Bjão!
Chico
Se toda crítica fosse uma porcaria.
A hipocresia seria nosso reinar.
Fernando
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