E porque a vida tomou um gosto constante de fruta que amarra a boca,
porque o vento frio fez bater com uma rajada forte a porta do meu coração,
foi que eu nao consegui mais escrever.
Não que nao tenha havido dias de beleza única,
dias de flor desabrochada pra me inspirar;
é que mesmo essa beleza sincera,
quando chegava de visita no meu peito
e encontrava quilômetros de espinho e névoa,
se dava conta de que pra alçar vôo e enfrentar tantas dessas barreiras
chegaria no meu coração - essa chama que as vezes tem sono,
como pássaro ja sem penas.
Um comentário:
intenso esse hein! "gostei" mto da sua descrição do seu coração...
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