Aqui,
pedaços de céu recortado onde as Montanhas,
como guardiãs do vale,
assistem dias de agricultura e noites de sono das plantas,
que com respiração profunda e lenta
inalam átomos estelares que serão a farinha do amanhã,
das batatas do sustento andino,
da quinua e do amaranto;
do que já se conhecia muito antes da chegada dos espanhóis.
Do que sobreviveu à mudança do tempo e das estações.
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