Porque num segundo, num segundo
eu vou da vida a morte, da morte a vida,
da flor que antes de nascer se esconde
a onda que antes de quebrar se entrega.
Do vinho nunca aberto ao pao nunca feito,
eu passo.
Como sol que caminha a passos vagarosos toda a imensidao do dia,
passam por mim pensamentos em correnteza.
Nesse meu ceu as ideias passam, as cores, as cenas,
as minhas constelacoes nessa abobada terrestre.
Imito (quase) sem saber
os movimentos maiores do universo.
Meu eu é meu proprio mundo,
e eu sou para conhecer e explorar tantos outros universos pessoais.
Agora.
Hoje.
Porque logo,
mais tarde,
nao sei.
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