"Se você quiser viver no breu que me elevei
Enquanto você se pintava
Mostro em quarto escuro o que pouco a pouco encontrei
Nesse meu ego de folha riscada
Ou vacila em bruma e se conduz numa quebrada
Tira o mar da luz, esconde em sonho mão sem fada
Se você quiser que mostre o chão em que deite
Enquanto você me mudava
Acho um louco negro pra cruzar tua highway
E abrir, com chave, o que se acelerava
Mas não vira muda, leva em caixa uma alma alada
Volta ao dia em luz enquanto busco uma outra entrada
Se eu te soprar minha autoria em conto-rei
No manto em que eu sonhava
Faça de um provérbio o teu bolero onde direi
Que foi sim completa essa chamada
Só não abandona esse teu lado tão de errata
Vira em alquimia brisa pura de alvorada"
2 comentários:
Tão maravilhosamente modernista ^^ hehe.
sem redomas
e de alma pura
tua leve solidez
é armadura
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