"Sou culpada por sonhar sempre com nuvens?
Ingênua em querer mudar juízo e sina?
Não me culpa, quando preciso é de teatro...
E não me julga, quando despencar de cima.
Se de uma palavra faço tijolo,
E de mobília, minuto de atenção,
Não fura meu orgulho com espinho
Nem me conta cada passo dado em vão...
Assim me morro!Do avesso teço um beijo;
Se piso em piso de algodão,
Ou danço valsa sem salão
Se a cada som eu viro sonho
Deixa estar...
Se quer, salva o que ficar
Em meu dia sou fada, pela noite madrugada
Allumeuse só em reino, impossível tempo inteiro...
E ainda idéaliste quando o tempo atrasa e sobra
Que falta?
Monsieur."
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