sexta-feira, março 11, 2005

Verde, Manzanilla

"E em meio à formigueiro pude achar um vegetal
Cor de céu em dia limpo e cheiro de gelo em cristal
Se se esconde, logo surge, com um riso em cada mão
Um presente escondido, um mar, um vinho, uma canção

Melodia sem dor pronta que se faz ouvir no dia
Segurança em bermudas e paralisia fria
Avalanche de tormenta que ecoa nos sentidos
Pedra bruta e lapidada que escorre sem zumbidos

Quê de louco, farto, insano
Mesmo quando em briedade
Dorme calmo em metro e pano

Encomenda entregue e pronta
E em cada verso feito
Pouco de você se encontra"

*choro mesmo*

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