sábado, dezembro 17, 2011

Uma ode ao fim de um dia

...e o sol se pondo em cores tão límpidas, cores tão cristalinas, e pintando o céu com laranja-sangue, rosa, lilás, as cores se perdendo em beijos e se misturando em nuvens, e um traço marca-texto no horizonte tão vivo que parecia um oceano de fogo lá no longe, fazendo fundo pra árvores de silhueta negra que deixavam a pintura toda um pouco africana, e fechando os olhos a brisa suave fazia parecer que se estava na savana, e a linha de marca-texto perfeitamente reta marcando o fim preciso do dia, o fim que é também começo, o começo da noite, o começo do outro dia, e um homem diante disso nada pode fazer que não chorar por toda a beleza tão pura desse mundo e por todas as coisas mais profundamente tristes também...

2 comentários:

Pedro Nakasu disse...

Que lindo, rubs! Imagino perfeitamente essa visão lá de floripa, já passei por lá também! Quero fotos!

Anônimo disse...

paro pq?