"Sons de carros, buzinas, faróis gritam.
Mulheres lavam as calçadas.
(...)
Meu peito,
que vazio marca cada grama de insatisfação!
Quanta revolta traz cada passo sem direção,
e quanta dor me cobre ao ver minha minimice.
Teu vil traço,
que me aponta a um passado em fio de algodão,
me convence a não parar em frente à multidão
e fracassa ao mostrar por dentro essa mesmice.
(...)
Noites em claro, vizinhas, lençóis ficam.
Doutores passam nossa entrada."
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