terça-feira, fevereiro 08, 2005

Relato de uma Drogada

"Sóbria, sofro um surto sem sentido
Meus sentidos, atentos a tudo, me tornam séria
Tem momentos que a beleza de mimfoge
Então cega, surda e muda, nada me resta

Se me altero, rio a toa, sinto a brisa
Nesse estado fujo da realidade
Sem controle, todo ato é imprevisível
Mundo louco, nem o céu é de verdade

O tempo se arrasta, vivo em outra dimensão
Tudo é dito sem passar por revisão
Mas como onda, muitas vezes o efeito passa
E fico dias sob efeito da ressaca

-Qual a cura pro meu vício de amar?"

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