A palavra, uma vez que nasce,
cria vida e sai voando da boca da gente
feito passarinho ligeiro.
Na sua pureza não sabe
se é feia ou se é bonita,
doce ou azeda de tudo;
sai por aí beijando os olhos
e ouvidos dos passantes
e enchendo o ar de verdades.
Vai planando e só quer saber de brincar,
não sabe do poder que tem:
de lavar sorrisos de uma cara
ou de fazer lembrar de coisa boa.
A palavra, uma vez que nasce,
cria vida e sai voando da boca da gente.
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