"Me leia em entrelinhas,
entre dez mil andorinhas,
mas leia
mas seja
mas note
Me envolva em um valsado,
pode ser mal ritmado,
mas dance
mas canse
mas rode
Me trance em teus abraços,
faça dos teus dedos laços,
mas sinta
pressinta
me enrole
Me altere os pensamentos,
lance-os entre arvoredos,
mas ouça
assim, rouca,
a sorte
E se entre as dez mil linhas,
entre meios de andorinhas,
houver
só fim
só ponto
Não se prenda em minhas notas,
em meus lençóis, minha porta,
e vá
mas volte
enfim"
5 comentários:
Rúbia, quanto tempo né? Andei sumido. Estava terminando o meu terceiro livro, Memórias da Diáspora (contos). Vou lançá-lo agora no dia 18 de março de 2006. Você está cada dia melhor, poeticamente. Seu chamado de abertura, do Neruda, é maravilhoso. Grande abraço.
José Donizete Fraga, Aparecida de Goiânia - Go.
Lindo, minha fada preferida!
cada dia mais perfeita e ritmada, é um prazer indescritivel ler seus textos.
Um bjao menininha.
Fábio
Li,senti,voei,amei,dancei ^^
Simplesmente apaixonante como sempre!
Ler seus poemas só me fazem sentir mais saudades.
TE AMO mulher maravilha!
=**
meu deus...
fazia tempo que nao vinha aqui pra poder ter o prazer de me sentir mais perto de você...
suas poesias estão cada vez mais lindas...e a saudade cada vez maior.. AMO AMO AMO VOCE !!!
bju bju bju
saudades imensas...
Adoro poesias e tenho cá alguns rabiscos...rs
Pesquisando o site almadepoeta, tive a oportunidade de connhecer seu trabalho. Parabéns!
Bela composição,,,essa Cantida pra Ninar.
Um abraço.
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