"Se aproxegue meu amigo
que eu agora vô contá
como é que é o destino
de quem vive sem amá
De manhã vô levantano
por não tê pra quem cantá
passo o dia se arrastano
veno as hora rastejá
As perna tá sempre firme
nunca treme de emoção
sem sabê pra quê que vive
só vazio é o coração
O peito nunca se aperta
nem tem jeito pra chorá
sem estribo e coisa certa
nem beijo pra relembrá
Mas cê sabe que se um dia
uma moça me avistá
tomo banho de água fria
sem sabê como lidá
Vô pensá que tô doente
e procuro um dotô
que resorva o acidente
que causô o tal de amô"
Porque hoje eu sou só objeto de todas as coisas, sou toda pele e poros abertos, toda ouvidos, toda sabor e paladar.
sábado, agosto 13, 2005
sexta-feira, agosto 12, 2005
Poema mais que torto
"Não é que o anel de vidro
realmente se quebrou?
Não pensei que fosse o dito
popular e tão sem cor
Agora na minha ciranda sou rei
virei fada da minha morada
sereia do homem que espero
turista das canções que não escrevo
Esse meu maracatu então morreu
Garantido não sobrou, quiçá Capricho!
Sapateia assim em mim, nessa mulher
que qual água desemboca em teus dendritos"
realmente se quebrou?
Não pensei que fosse o dito
popular e tão sem cor
Agora na minha ciranda sou rei
virei fada da minha morada
sereia do homem que espero
turista das canções que não escrevo
Esse meu maracatu então morreu
Garantido não sobrou, quiçá Capricho!
Sapateia assim em mim, nessa mulher
que qual água desemboca em teus dendritos"
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