Ah, amor...
Ah, coração...
Ah, alma que se perde em meio a tanto encanto,
a tanto ar de respirar;
se perde nos cachos, nos olhos narradores,
no riso mudo.
Qual a história da estória,
qual o homem atrás do conto, atrás da camisa?
De onde veio, quais os rios atravessados,
quantos foram os amores não devolvidos?
Com o que sonha quando acorda e quando dorme?
E assim, mais uma vez, e uma vez mais além da outra,
pergunto-me sobre a farinha do ser
(tal qual repetia aquele chileno)
e desejo a mesma casa em Valparaiso,
a mesma brisa e o mesmo ar salgado
que me entregue os sons do mundo embalados em concha,
baião de ninar.
E canto o desejo de que haja paz pra se pensar por quanto tempo se queira
sobre as minúcias minuciosas,
os pormenores particulares do damasco, do lírio, dos átomos e dos olhos,
sobre amores e viagens no tempo,
sobre sonhos.
Sobre conversas, sobre beijos,
sobre tudo que há para ser pensado.
5 comentários:
eu gosto muito de ler seu blog, vc deveria escrever com mais frequência =)
É verdade Gi, mas vc que também escreve sabe que é quando a vontade vem espontânea...adoro passear pelo seu blog ;)
Romeu: Linda senhora, pela lua eu juro,
a lua que prateia o arvoredo ... ¬
Julieta: Não jure pela lua, que é inconstante
e muda todo mês o seu caminho
- e que você varie tenho medo! ...
Romeu: Então, como devo jurar?
Julieta: Não jure,
ou jure simplesmente por você,
você que é o deus da minha devoção - e eu vou acreditar.
Ta com tempinho que não posta nada -.-
Seus desejos foram - um pouquinho - atendidos ;)
Postar um comentário