sábado, abril 30, 2005

Ode ao Inverno

"Fluxo de vento que me toma de assustada
Impulso em movimento que me encosta na murada
Contínuo, segue os dias sem querer saber de mim
E tutor de seu caminho não se importa em ser sem fim

Qual a graça?
Onde está o desvario de ser temido?
Onde mora a exatidão desse assobio?
E onde fica o riso do que não abrigo?

Num casal de namorados, um conhaque, uma lareira
Cobertor com almofada, vinho, música, fogueira"

Nenhum comentário: